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O papel do gestor na ONG

13 de maio de 2021

Papel do gestor osc

Hoje a pergunta é para você, gestor ou gestora de uma Organização da Sociedade Civil (OSC): o que o gestor faz na organização?


Com certeza sua resposta foi “tudo”.


Agora vamos fazer um paralelo com o segundo setor. O cargo mais alto das empresas no primeiro setor costuma ser o cargo de CEO, uma sigla que vem do inglês Chief Executive Officer e significa Diretor Executivo em Português. Com isso em mente, o que você acha que um(a) CEO de uma grande empresa faz? Você acha que a resposta também é “tudo”? Provavelmente não. Mas qual a diferença entre uma empresa e uma OSC?

É possível que você tenha respondido que a diferença entre uma empresa e uma OSC é dinheiro. A resposta correta, na verdade, é equipe. Um(a) CEO é capaz de se preocupar com as questões de mais alto nível da organização porque eles têm acesso à uma equipe que é responsável por fazer as atividades do dia-a-dia. Inclusive, se o(a) CEO está se preocupando demais com os detalhes de pequenas atividades, é bem capaz de a empresa começar a ir mal e a liderança ser acusada de microgerenciamento do seu time.


Mas se o papel do(a) CEO não é microgerenciamento, nem imprimir a lista de presença, nem organizar a sala depois das atividades, nem ir à loja comprar materiais, nem ligar para o voluntário que não veio hoje, qual é o papel do(a) CEO?


A
Rock Content tem um texto bem completo sobre CEOs, que fala o seguinte:


“De forma geral, as principais responsabilidades [do(a) CEO] são:

  • estruturar e dissipar a visão, missão e objetivos de uma empresa;
  • liderar a criação da cultura organizacional e ser o seu principal porta-voz;
  • implementar planejamentos estratégicos capazes de direcionar os próximos passos das equipes;
  • se reunir com os diretores/acionistas para entender suas visões a respeito da saúde do negócio;
  • criar processos ou modificar aqueles que possam prejudicar a saúde de um setor;
  • ser o representante da empresa para assuntos externos — seja na imprensa, seja na comunidade como um todo.

O CEO, em sua essência, é a pessoa capaz de liderar e guiar os colaboradores e criar um senso unificado de pertencimento para que seja possível alcançar os objetivos e metas.”


Seja CEO ou gestor de uma OSC,
a liderança define o caminho que a organização vai seguir e é o guia dessa jornada, levando todo mundo na direção certa e fazendo correções quando necessário.


Pense agora na sua organização. Ou melhor, pegue a lista de coisas que você tem pra fazer essa semana ou que você fez semana passada. Quantas tarefas são operacionais (atendimento final) e quantas são estratégicas? Com base nessa lista,
você está fazendo o papel de um(a) CEO ou o papel de um(a) colaborador(a)?


Mas…


Se você está imprimindo a lista de presença, quem está aprovando o orçamento do ano?


Se você está organizando a sala depois das atividades, quem está criando e mantendo relacionamentos com parceiros para trazer mais oportunidades para a OSC?


Se você foi na loja comprar materiais, quem está implementando o planejamento estratégico?


Se você está ligando para o voluntário que não veio hoje, quando você descansa e recarrega?


Se fala muito sobre o limite de tempo, o que é verdade. Todos temos 24h no dia e não dá pra criar mais. Mas outro fator tão ou mais importante que o limite de tempo é o limite de energia.
Todos nós temos capacidade de trabalhar até certo ponto, e depois disso precisamos recarregar nossa energia ou vamos ficar completamente sem bateria e não conseguiremos fazer mais nada. Esse segundo cenário é chamado de burnout e é muito perigoso, e infelizmente frequente no terceiro setor.


Se temos tempo e energia limitados,
você tem que escolher bem as atividades que vai realizar. E como líder da organização, seu tempo e sua energia são extremamente valiosos e devem ser usados com intenção e onde vão ter o maior impacto. Isso não quer dizer que você não pode ter outros papéis. Inclusive, se sua organização ainda é pequena, é bem provável que você vista vários chapéus ao longo do dia. Você só precisa se atentar para o fato de que o chapéu de líder é o que impulsiona sua organização e não pode esquecer de vestí-lo também!


E agora a pergunta mais difícil desse texto inteiro, e talvez da sua carreira como gestor(a): você está fazendo as pequenas atividades do dia-a-dia porque falta equipe ou porque falta confiança na equipe?


Como gestor(a) de uma organização, seu papel é remover barreiras, inspirar e engajar as pessoas, e para você conseguir focar no seu trabalho, você precisa de uma equipe forte. O que você pode fazer ainda essa semana para criar ou aumentar essa equipe ou para preparar e confiar na equipe que você já tem?




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Primeiro passo: identificar e reconhecer os diferentes tipos de traumas Para começarmos a nos informar sobre os traumas nas causas que atuamos é importante identificar os diferentes tipos de traumas e a forma como se interrelacionam, de acordo com o artigo Healing Systems da Stanford Social Innovation Review: Trauma individual se refere a uma ferida invisível causada por um evento avassalador, série de eventos ou condições duradouras. Trauma intergeracional ocorre quando um ou mais ancestrais passam adiante traumas não curados que vivenciaram antes de terem filhos ou durante a gravidez. Trauma coletivo descreve o impacto em nível populacional de um evento ou processo catastrófico que interrompe as estruturas que uma comunidade ou sociedade criou para sustentar seu modo de vida. 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Terceiro passo: desenhar e facilitar práticas de cura individual e coletiva Para transformar sistemas sociais de maneira eficaz, é fundamental aplicar uma abordagem que considere os traumas subjacentes que perpetuam os problemas. Isso envolve adotar uma perspectiva centrada na cura, que busca conectar a sociedade à nossa humanidade compartilhada e liberar nosso potencial criativo para enfrentar questões sociais e ambientais. Ao criar espaços propícios para a cura, podemos transformar sistemas traumatizados em ambientes de compaixão e cuidado, reparando relacionamentos e promovendo um fluxo saudável de ideias. A cura coletiva, que enfatiza o poder dos relacionamentos, permite que indivíduos e grupos identifiquem e tratem danos causados a si mesmos e aos outros. Essa abordagem transforma a energia destrutiva do trauma em maior consciência e compaixão, incentivando a colaboração e a inovação nas práticas sociais. 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Grupos de indivíduos que se envolvem intencionalmente em um processo de cura coletiva buscam reparar relacionamentos, restaurar conexões e aprofundar sua capacidade de se manterem conectados a si mesmos e uns aos outros, mesmo em momentos de ativação emocional. Esses núcleos de restauração e reparo têm um impacto que se irradia para fora, influenciando as relações pessoais, as organizações e as coalizões, além dos movimentos mais amplos dos quais os membros do grupo fazem parte. Para a saúde mental e o bem estar florescerem de maneira sustentável, precisamos normalizar a conversa e o trabalho sobre traumas, reconhecendo como fontes de sabedoria e transformação que podem trazer um novo potencial para as lideranças sociais, assim como novas soluções para as estratégias de impacto e a relação com beneficiários e parcerias. Referências: https://www.intergenerational-trauma.com/ https://ssir.org/articles/entry/healing-trauma-systems CYCLES OF TRAUMA AND THE JOURNEY TO WELLBEING: A Framework For Trauma Informed Practices & Positive Social Change. Executive Summary & Part I: Why Does Trauma Matter for Wellbeing and Social Change?
Por Instituto Phomenta 28 de janeiro de 2025
Em 2025, as mudanças climáticas pautarão ainda mais o Terceiro Setor. Seus impactos afetam diretamente comunidades vulneráveis, economias locais e projetos sociais. Durante o webinar Futuro em Foco: Tendências de 2025 para o Terceiro Setor, integrantes da Phomenta destacaram como as ONGs podem atuar para contribuir no enfrentamento à crise global enquanto promovem sua própria sustentabilidade. Como as mudanças climáticas afetam as comunidades vulneráveis De acordo com o estudo realizado pelo braço de pesquisa da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), entre 2020 e 2023, registramos uma média anual de 4.077 desastres relacionados ao clima no Brasil, quase o dobro em comparação às duas décadas anteriores. Enchentes como as registradas no Rio Grande do Sul em 2024 ou secas prolongadas em regiões do Nordeste brasileiro evidenciam o desequilíbrio ambiental que afeta principalmente populações mais pobres. O conceito de justiça climática é central nesse debate. Ele propõe que os custos das mudanças climáticas e as ações de adaptação sejam distribuídos de forma justa, priorizando quem mais sofre com os impactos. Porém, segundo a pesquisa Justiça Climática no Brasil , da PwC e o Instituto Locomotiva, apenas 32% dos brasileiros estão familiarizados com o termo, embora 75% reconheçam sua importância quando explicados. Isso reforça o papel das ONGs na educação e mobilização da sociedade, uma das oportunidades para o Terceiro Setor em 2025. Por que ONGs devem priorizar as mudanças climáticas em 2025 As mudanças climáticas influenciam diretamente os planos de atuação e captação de recursos das ONGs. O aumento de desastres naturais não apenas amplia a demanda por ações emergenciais, mas também exige que as organizações adaptem suas práticas e desenvolvam soluções sustentáveis. Leia mais: https://www.portaldoimpacto.com/7-ongs-e-movimentos-que-pautam-justica-climatica-para-conhecer Essa preparação inclui repensar projetos e direcioná-los para as populações mais vulneráveis. Por exemplo, uma ONG que trabalha com segurança alimentar pode incorporar ações para apoiar agricultores familiares afetados por secas ou enchentes. Já organizações que atuam com habitação popular podem focar em soluções de moradia resiliente para eventos climáticos extremos. Tendências e oportunidades para as ONGs em 2025 Captação de recursos alinhada à sustentabilidade: Com o aumento do interesse corporativo em práticas ESG (Governança Ambiental, Social e Corporativa), muitas empresas estão buscando apoiar projetos sustentáveis. ONGs que apresentarem propostas bem estruturadas e transparentes têm grandes chances de atrair financiamento. Educação e conscientização ambiental: A falta de conhecimento sobre os impactos das mudanças climáticas é uma barreira, mas também uma oportunidade. Campanhas educativas podem sensibilizar mais pessoas sobre a importância de ações climáticas e engajar novos apoiadores. Participação na COP30: A Conferência do Clima, que será realizada em Belém do Pará, será uma vitrine global para destacar soluções climáticas locais e reforçar o papel do Brasil na agenda ambiental. ONGs podem aproveitar o evento para ganhar visibilidade, ter novas ideias e estabelecer parcerias. Uso de ferramentas tecnológicas: Plataformas como o Radar de Editais ( https://www.portaldoimpacto.com/radar-de-editais ) ajudam ONGs a encontrar oportunidades de financiamento para projetos relacionados à sustentabilidade. Além disso, tecnologias como sistemas de monitoramento climático podem ser incorporadas em ações locais. As mudanças climáticas representam um desafio sem precedentes, mas também uma oportunidade para as ONGs liderarem ações inovadoras. Com estratégias, parcerias e educação ambiental, é possível não apenas mitigar os efeitos das crises climáticas, mas também promover justiça social e ambiental. Confira o Webinar na íntegra para saber mais sobre o assunto
Por Instituto Phomenta 21 de janeiro de 2025
O que o futuro reserva para o financeiro das ONGs? Sabemos que essa é uma pergunta que afeta integrantes do Terceiro Setor em todo início de ano, e foi um dos temas que norteou o webinar Futuro em Foco: Tendências de 2025 para o Terceiro Setor , promovido pela Phomenta em dezembro de 2024. Durante o evento, profissionais da Phomenta trouxeram dados sobre o cenário que se espera para as organizações no próximo ano, além de comentar caminhos para enfrentar a competição por recursos e fortalecer a sustentabilidade das organizações. Um cenário de ajustes e adaptações Os números apresentados no webinar destacaram o aumento do interesse em práticas ESG (Governança Ambiental, Social e Corporativa) entre empresas, mas também revelaram um dado preocupante: 62% dos investidores sociais preveem reduzir seus aportes em 2025, de acordo com o Relatório BISC 2024. Isso evidencia um cenário desafiador para as ONGs, que precisarão diversificar fontes de financiamento e buscar novas formas de engajamento com doadores. Paralelamente, o uso de leis de incentivo foi apontado como uma alternativa cada vez mais relevante. As ONGs que conseguem estruturar projetos consistentes e alinhados aos requisitos legais têm atraído investidores interessados nos benefícios fiscais. Confira o Webinar na íntegra:
Por Instituto Phomenta 13 de janeiro de 2025
A Inteligência Artificial (IA) tem impactado profundamente diferentes áreas da sociedade, e sua aplicação no campo social não é exceção. Para as ONGs, essa tecnologia pode oferecer oportunidades de otimizar processos, ampliar alcance e gerar maior impacto em suas causas, mas também apresenta desafios que precisam ser abordados com ética e responsabilidade. O que é a Inteligência Artificial e como ela pode ajudar as ONGs? A IA é um ramo da tecnologia que simula capacidades humanas como aprendizado, tomada de decisão e reconhecimento de padrões. No contexto das ONGs, isso significa ferramentas que podem automatizar tarefas, analisar grandes volumes de dados e melhorar a eficiência operacional. Além disso, sistemas de IA podem ser adaptados para atender pessoas com deficiências, ampliando o alcance das organizações e tornando suas ações mais inclusivas. Leia mais: https://www.portaldoimpacto.com/inteligencia-artificial-e-seu-potencial-para-as-ongs-parte-1-4 E na prática? Algumas ONGs já fazem uso destas ferramentas através de: Chatbots: Os chatbots são programas de computador que simulam uma conversa humana, oferecendo respostas automáticas e personalizadas. Eles podem ser usados para facilitar a comunicação, como no atendimento a dúvidas frequentes de beneficiários ou doadores, reduzindo custos e otimizando o tempo da equipe. Análise de dados: A Inteligência Artificial pode identificar padrões em campanhas de doação, prever demandas futuras e melhorar a alocação de recursos. Campanhas personalizadas: ONGs podem usar IA para segmentar públicos e criar mensagens mais efetivas, aumentando o engajamento com a causa. Em 2025, espera-se que essas inteligências sejam ainda mais utilizadas. O assunto foi discutido no Webinar Futuro em Foco, da Phomenta, que buscava apresentar as principais tendências para Terceiro Setor. Confira abaixo:
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