Daiany França Saldanha é responsável pelo editorial do Portal do Impacto.
Este conteúdo foi produzido por Daiany França Saldanha
Segundo a pesquisa anual TIC Domicílios, 83% da população brasileira tem acesso à internet¹. Ainda que isso signifique que quase um a cada cinco brasileiros esteja “desconectado”, estamos falando de mais de 152 milhões de pessoas que estão na internet, e mais de 140 milhões que estão efetivamente nas redes sociais².
Esses números tendem a concretizar um fato:
sua ONG não só precisa estar na internet, como deve aprender a diferenciar-se nesse meio.
Para te ajudar nessa missão, separei três dicas para te ajudar.
A primeira delas é: conte sua história repetidamente.
Essa eu aprendi com Neide Santos, fundadora do Vida Corrida. Ela conta a própria história como ninguém. E não importa quantas vezes ela precise repetir; Neide sempre o faz com a mesma paixão e entusiasmo e envolve todo mundo que está ouvindo.
Ao fazer isso, Neide também nos ensina como devemos contar sua história e de sua ONG, criando uma história única, verdadeira e repetida de maneira similar por todos aqueles que ousarem contá-la.
Sendo assim, qual é a história por trás da sua organização? A sua ONG tem uma pessoa fundadora de referência? Você é essa pessoa? Conte a sua história! Há muitas pessoas que querem ou precisam ouvi-la.
A segunda dica é: esteja presente. Esse é quase um mantra das redes sociais. A presença importa mais do que uma arte bem feita ou um texto bem escrito. Apareça todos os dias nas redes sociais da sua organização.
E não apareça somente para pedir. Use as redes sociais para contar e relembrar o público sobre a sua história e a dos beneficiários, ou também para compartilhar sobre os desafios que vocês enfrentam cotidianamente. As pessoas gostam de vida real. Seja real.
Importante: a sua ONG não precisa marcar presença em todas as redes sociais. Se você escolher uma única rede social e for “fiel” a ela e presente, acredite: os resultados virão. Quando falo sobre resultados, não estou me referindo à quantidade de seguidores, porque isso também importa pouco. É mais valioso que você tenha poucos seguidores que interajam e doem para a sua organização do que milhares de seguidores que sequer reajam às suas publicações. Nesse sentido, foque na qualidade, não na quantidade.
A terceira e última dica é: crie um avatar (ou tenha uma mascote). Não estou falando daquele filme Avatar (risos), mas de uma das tendências mais presentes em relatórios futuristas³, com alto poder de criar identificação e aproximação com as pessoas que seguem e doam para a ONG. É um tipo de animação com características humanas, que pode ser de si mesmo ou de uma persona criada pela organização (no caso de uma ONG, persona pode ser a representação fictícia de um(a) doador(a)). Avatares são ideais para quem não gosta muito de se expor nas redes sociais (é o seu caso?).
Cada vez mais marcas estão criando avatares influenciadores e focados no relacionamento com o público. Um bom exemplo é a Lu do Magalu (que até apareceu em capa de revista).
Na Phomenta, temos a Phomentina, personagem que nasceu para a campanha do Setembro Amarelo do ano passado e que segue nos inspirando em algumas datas temáticas, como o Dia Internacional da Mulher, comemorado esta semana. Veja:
Campanha do Dia da Mulher:
Campanha do Setembro Amarelo:
Gostou desse assunto? Siga aprendendo sobre ele aqui: O que é avatar no marketing digital.
Veja também:
3 dicas de como levar sua causa para fora da sua bolha.
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Daiany França Saldanha é responsável pelo editorial do Portal do Impacto.
Revisão: Flávia D'Angelo (Phomenta).
Fontes:
¹TIC Domicílios 2020
²O mundo pós-pandemia, José Roberto de Castro Neves
³https://livemktinsights.glideapp.io/full
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