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Envelhecimento Populacional: Quais os desafios e oportunidades para o Terceiro Setor

6 de janeiro de 2025

O Brasil está vivenciando uma transformação demográfica significativa. Com a expectativa de que será o quinto país mais envelhecido do mundo até 2030, o crescimento da população acima de 60 anos traz tanto desafios quanto oportunidades para as organizações do Terceiro Setor. As ONGs podem desempenhar um papel crucial em atender às demandas desse público, promover soluções que beneficiem a sociedade e ainda garantir maior sustentabilidade neste ínterim.


Os desafios do envelhecimento populacional


De acordo com o IBGE (2022), o total de pessoas com 65 anos ou mais no país (22.169.101) chegou a 10,9% da população, com alta de 57,4% frente a 2010. No Brasil, há 55,2 idosos para cada 100 crianças de 0 a 14 anos. 


Este envelhecimento impacta áreas como saúde, economia e dinâmica familiar. Com mais pessoas vivendo por mais tempo, surgem necessidades específicas, como cuidados de longa duração, prevenção de doenças crônicas e inclusão digital. Por mais que sejam realidade, muitas dessas demandas ainda encontram barreiras, como falta de acessibilidade, preconceitos etários e lacunas em políticas públicas.


Ainda segundo o IBGE, em 2020, quase 70% dos idosos viviam com renda mensal de até dois salários mínimos, e 64% deles continuam sendo provedores financeiros das suas famílias, o que deixa este recorte populacional em situação vulnerável, mais suscetíveis a violência física e a golpes, por exemplo.


Para as ONGs, estes pontos de atenção são oportunidades de desenhar projetos que atendam a essas necessidades, mas também reconheçam e valorizem a contribuição desse grupo para a sociedade. Iniciativas que podem angariar, ao mesmo tempo, recursos e reconhecimentos para as organizações. 


A economia prateada: oportunidades para as ONGs


A economia prateada é um mercado em crescimento, com produtos e serviços voltados para as necessidades da população idosa. Essa é uma área onde o Terceiro Setor pode inovar, criando programas que promovam qualidade de vida e bem-estar. Alguns exemplos disto são:


1. Novas fontes de financiamento


ONGs podem atrair parcerias com empresas interessadas em atender o público idoso. Por exemplo, empresas de saúde, tecnologia ou lazer podem financiar projetos ou oferecer recursos para iniciativas que promovam bem-estar e inclusão para idosos.


2. Programas que geram impacto e receita


Iniciativas que atendem idosos podem ser monetizadas, desde que acessíveis, gerando uma fonte sustentável de receita para a organização.


3. Fortalecimento da relevância social


Ao atender as demandas da economia prateada, as ONGs se posicionam como protagonistas em um dos desafios mais urgentes da sociedade. Isso aumenta sua visibilidade, atrai voluntários e reforça a confiança de doadores.


4. Maior engajamento comunitário


Projetos voltados para a população idosa mobilizam comunidades, pois os idosos frequentemente são referências dentro de suas famílias e bairros. Ao incluí-los nas iniciativas, a ONG gera laços mais profundos com as comunidades atendidas.


5. Aproveitamento de habilidades e conhecimentos


Idosos possuem uma vasta experiência que pode ser aplicada em mentorias, projetos de capacitação ou voluntariado. Isso transforma o público atendido em protagonistas, reduzindo custos operacionais e aumentando o impacto da ONG.


Exemplo prático


A ONG Vida Ativa 60+ trabalha diretamente com este público, e desenvolve projetos que unem atividades culturais e educacionais para idosos, com espaço para integração entre gerações. Com 12 anos de trabalho, a iniciativa alcança a população de Bezerros, Pernambuco, e Mundo Novo, Bahia.


Saiba mais sobre: Vida Ativa 60+: Conheça a organização que atua pelo envelhecimento com dignidade


Futuro em foco: Webinar traz tendências para 2025 


O envelhecimento populacional foi um dos tópicos apresentados durante o Webinar Futuro em Foco, da Phomenta, que buscava apresentar as principais tendências que o Terceiro Setor testemunhará em 2025.


Quer ouvir mais sobre este e outros temas? Assista ao conteúdo na íntegra


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Há quatro anos (em 2020), Esther Duflo , uma das ganhadoras do prêmio Nobel d e Economia em 2019, participou do 10º evento internacional da XP Investimentos no Brasil. Participação à distância (por vídeo-entrevista), porém bastante interessante. Só relembrando, a razão do Prêmio Nobel em Economia ter sido concedido a Esther Duflo, juntamente com Abhijit Banerjee (seu marido) e Michael Kremer, foi a contribuição de suas pesquisas experimentais para atestarem a efetividade de políticas públicas para a redução da pobreza global. Conforme ela fez questão de ressaltar, com a premiação eles conseguiram evidenciar a importância dos “experimentos clínicos randomizados” (com grupos do experimento e grupos de controle) aplicados ao campo do desenvolvimento econômico e das políticas públicas. Duflo e seus companheiros do Nobel são ardorosos defensores do rigor metodológico para avaliar a efetividade das políticas públicas, para saber o que funciona e o que não funciona. São métodos baseados em técnicas estatísticas complexas e acessíveis apenas a iniciados, de longa maturação e muito onerosos. Para além das políticas e programas públicos, ter impacto social tornou-se atualmente um pré-requisito obrigatório. Tudo deve ter impacto benéfico (social ou ambiental) para justificar a sua razão de existir: são os projetos de impacto, as ongs de impacto, os investimentos de impacto, as empresas de impacto, e por aí vai…. Daí pergunto: Se medir impacto implica em métodos tão complexos e caros, como avaliar o impacto social e ambiental das iniciativas conduzidas por cada ONG ou empresa? Uma vez que recursos estão sendo desembolsados com a finalidade explicitada de ter impacto social, então é mandatório verificar se os resultados pretendidos foram realmente atingidos. Ainda mais tendo em vista a nossa realidade atual, tão cheia de problemas de pobreza, injustiças, desequilíbrios e sofrimentos de toda ordem. Pois boas intenções não bastam; ou melhor, mudar o discurso, mas continuar atuando como sempre. É uma questão ética cumprir o que se promete. Mas, devemos ter clareza de que pouquíssimas iniciativas comportam avaliação de impacto, segundo o rigor metodológico experimental preconizado por Duflo. Para começar, é preciso que sejam iniciativas de grande porte e com amplo raio de influência, que justifique uma avaliação de impacto comme il faut; e também com bastante recursos disponíveis para financiar essa avaliação. Por outro lado, avaliar impacto de forma pouco criteriosa não transmite a confiabilidade demandada pelos s takeholders envolvidos, não consegue ser ferramenta de gestão útil, além de representar desperdício de tempo e recursos. Então, como sair desse dilema? Como se vê, estamos frente ao seguinte imbróglio: hoje em dia quase todas as organizações, lucrativas ou não, dizem operar com impacto. Porém, a medição correta do impacto é tão complexa e onerosa que tem se mostrado acessível a pouquíssimas instituições, normalmente do setor público e organismos internacionais. Ao final de sua entrevista nesse evento da XP, Esther Duflo deu a sua orientação. Sim, é preciso ser rigoroso e disciplinado para medir os impactos de estratégias que são inovadoras . Uma vez já testados e comprovados os impactos dessas estratégias (ou dessas teorias de mudança), elas passam a fazer parte de um “ portfólio de bons projetos ”, que poderão ser implementados por outras organizações. Então, quando a estratégia for replicada, não haverá mais a necessidade de testar o seu impacto, pois já foi medido. Dou aqui um exemplo. Suponha uma nova estratégia de alfabetização de adultos. Digamos que essa nova estratégia foi aplicada em 10 municípios. Ao final de 5 anos, foi feita a avaliação experimental de impacto com todo o rigor estatístico e, concluiu-se que houve aumento significativo na fluência de leitura dos adultos alfabetizados pelo novo método quando comparado com aqueles alfabetizados pelo método antigo. Com isso, o novo método de alfabetização ganha status de tecnologia social, e passa a compor o “ portfolio de bons projetos ”. Assim, quando uma determinada organização social for executar o projeto em uma outra região, já sabe de antemão que o método é efetivo para a alfabetização de adultos. Será necessário (apenas) avaliar a implementação do projeto, se ela seguiu à risca os procedimentos do novo método. Do que disse Duflo, a efetividade da teoria da mudança (ou da estratégia) precisa ser inicialmente confirmada com todo o rigor estatístico da pesquisa experimental. Mas, uma vez comprovada, daí para frente o que conta é a boa qualidade da implementação. De fato, faz todo o sentido. O que não faz sentido, e costuma ocorrer com bastante frequência, é ver financiadores de iniciativas de impacto social e ambiental exigirem sempre medições de impacto toda vez que uma (mesma) teoria da mudança for aplicada. 
Por Diego Baptista 30 de janeiro de 2025
O termo trauma causa espanto para muita gente, mas está cada vez mais sendo tratado de forma científica e estratégica no campo de impacto social também. Uma pesquisa da The Well Being Project e a George Washington University em parceria com o Collective Change Lab chamada “Ciclos de trauma e a jornada para o bem-estar” investiga o efeito dos traumas nas pessoas que trabalham no setor do impacto e também como aparecem nos diversos desafios, causas, problemas e potenciais soluções. De acordo com o relatório: “O trauma está em toda parte – em nossas casas, comunidades, instituições e sistemas. No trabalho de mudança social, também vemos traumas nas raízes dos maiores desafios que o mundo enfrenta hoje – e nas vidas das pessoas que trabalham para enfrentá-los. Abordagens de mudança social baseadas no trauma têm o poder de ajudar a desbloquear a cura, o bem-estar e a transformação social para todos.” Esse artigo traz alguns passos para que as pessoas que trabalham com impacto possam reconhecer em si mesmas, em seus times, organizações e principalmente nos seus públicos atendidos a sabedoria dos traumas como parte das causas dos problemas e soluções que buscam resolver. Compreender os traumas no campo de impacto pode informar estratégias para a transformação social nos ajudando a lidar com a complexidade de que traumas são também de origem histórica e coletiva. Ao ponto que ao não serem identificados e integrados, continuam a causar a estagnação dos problemas que vivenciamos hoje. Primeiro passo: identificar e reconhecer os diferentes tipos de traumas Para começarmos a nos informar sobre os traumas nas causas que atuamos é importante identificar os diferentes tipos de traumas e a forma como se interrelacionam, de acordo com o artigo Healing Systems da Stanford Social Innovation Review: Trauma individual se refere a uma ferida invisível causada por um evento avassalador, série de eventos ou condições duradouras. Trauma intergeracional ocorre quando um ou mais ancestrais passam adiante traumas não curados que vivenciaram antes de terem filhos ou durante a gravidez. Trauma coletivo descreve o impacto em nível populacional de um evento ou processo catastrófico que interrompe as estruturas que uma comunidade ou sociedade criou para sustentar seu modo de vida. Trauma histórico pode ser coletivo e intergeracional por natureza, mas se refere especificamente a danos intencionais e opressão cometidos contra um grupo de pessoas por causa de características como raça, religião ou identidade nacional, social ou sexual, e visa subjugá-los para ganho. Trauma sistêmico inclui os impactos não abordados de traumas individuais, intergeracionais, coletivos e históricos, bem como traumas recentes criados por estruturas sistêmicas e dinâmicas relacionais prejudiciais dos dias atuais. Segundo passo: compreender os padrões individuais e coletivos de reação aos traumas Os traumas que carregamos influenciam a maneira como interpretamos e respondemos ao mundo, tanto nos desafios diários quanto nas próprias soluções que desenhamos. Perceber os efeitos dos traumas nas pessoas, nas relações entre grupos, nas estruturas sociais, políticas, econômicas e nos padrões repetidos dos sistemas pode nos ajudar a encontrar soluções mais transformadoras para as causas que atuamos e para o nosso próprio desenvolvimento como lideranças da transformação social. Respostas de luta: comportamento hipervigilante, agressivo e controlador, incluindo críticas excessivamente duras, reações exageradas a infrações menores, condenação implacável de erros como falhas de caráter, retenção de informações e desconfiança crônica e injustificada; Respostas de fuga: fragmentação, confusão e desorganização, não reconhecimento de uma realidade avassaladora, minimização de consequências e incoerência entre palavras e ações; Respostas de congelamento: paralisia, dissociação, retraimento, dormência, insensibilidade, vontade imobilizada, sensação de vazio ou desconexão e incapacidade de acessar emoções. Terceiro passo: desenhar e facilitar práticas de cura individual e coletiva Para transformar sistemas sociais de maneira eficaz, é fundamental aplicar uma abordagem que considere os traumas subjacentes que perpetuam os problemas. Isso envolve adotar uma perspectiva centrada na cura, que busca conectar a sociedade à nossa humanidade compartilhada e liberar nosso potencial criativo para enfrentar questões sociais e ambientais. Ao criar espaços propícios para a cura, podemos transformar sistemas traumatizados em ambientes de compaixão e cuidado, reparando relacionamentos e promovendo um fluxo saudável de ideias. A cura coletiva, que enfatiza o poder dos relacionamentos, permite que indivíduos e grupos identifiquem e tratem danos causados a si mesmos e aos outros. Essa abordagem transforma a energia destrutiva do trauma em maior consciência e compaixão, incentivando a colaboração e a inovação nas práticas sociais. Líderes de mudança social frequentemente se inspiram em tradições indígenas e práticas de justiça restaurativa, utilizando essas sabedorias para integrar a cura coletiva em seus esforços de transformação de sistemas, promovendo assim uma mudança mais significativa e duradoura. Algumas práticas que podem ser adotadas: Honrar e acolher as tradições culturais, identidades e línguas de todas as pessoas afetadas ou participantes de processos de mudança social Introduzir práticas corporais como dança, canto, meditação em grupo e trabalho somático para ajudar os participantes a se reconectarem com sua fisicalidade e regular seus sistemas nervosos Práticas horizontais e relacionais, como círculos de cura, que incentivam a escuta empática e reduzem desequilíbrios de poder Incluindo atenção plena ou outras práticas de cultivo da consciência para fortalecer a consciência das pessoas e a capacidade de hospedar seus próprios estados ativados e os dos outros Reconectar-se à natureza e seu poder de cura como parte fundamental do processo Entrar no poder de contar e possuir a própria história e testemunhar as histórias dos outros Imbuir o processo com sacralidade por meio de rituais, como fazer uma bênção tradicional, ler um texto ou poema espiritual, reconhecer ancestrais e gerações anteriores ou compartilhar lendas tradicionais ou histórias. Grupos de indivíduos que se envolvem intencionalmente em um processo de cura coletiva buscam reparar relacionamentos, restaurar conexões e aprofundar sua capacidade de se manterem conectados a si mesmos e uns aos outros, mesmo em momentos de ativação emocional. Esses núcleos de restauração e reparo têm um impacto que se irradia para fora, influenciando as relações pessoais, as organizações e as coalizões, além dos movimentos mais amplos dos quais os membros do grupo fazem parte. Para a saúde mental e o bem estar florescerem de maneira sustentável, precisamos normalizar a conversa e o trabalho sobre traumas, reconhecendo como fontes de sabedoria e transformação que podem trazer um novo potencial para as lideranças sociais, assim como novas soluções para as estratégias de impacto e a relação com beneficiários e parcerias. Referências: https://www.intergenerational-trauma.com/ https://ssir.org/articles/entry/healing-trauma-systems CYCLES OF TRAUMA AND THE JOURNEY TO WELLBEING: A Framework For Trauma Informed Practices & Positive Social Change. Executive Summary & Part I: Why Does Trauma Matter for Wellbeing and Social Change?
Por Instituto Phomenta 28 de janeiro de 2025
Em 2025, as mudanças climáticas pautarão ainda mais o Terceiro Setor. Seus impactos afetam diretamente comunidades vulneráveis, economias locais e projetos sociais. Durante o webinar Futuro em Foco: Tendências de 2025 para o Terceiro Setor, integrantes da Phomenta destacaram como as ONGs podem atuar para contribuir no enfrentamento à crise global enquanto promovem sua própria sustentabilidade. Como as mudanças climáticas afetam as comunidades vulneráveis De acordo com o estudo realizado pelo braço de pesquisa da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), entre 2020 e 2023, registramos uma média anual de 4.077 desastres relacionados ao clima no Brasil, quase o dobro em comparação às duas décadas anteriores. Enchentes como as registradas no Rio Grande do Sul em 2024 ou secas prolongadas em regiões do Nordeste brasileiro evidenciam o desequilíbrio ambiental que afeta principalmente populações mais pobres. O conceito de justiça climática é central nesse debate. Ele propõe que os custos das mudanças climáticas e as ações de adaptação sejam distribuídos de forma justa, priorizando quem mais sofre com os impactos. Porém, segundo a pesquisa Justiça Climática no Brasil , da PwC e o Instituto Locomotiva, apenas 32% dos brasileiros estão familiarizados com o termo, embora 75% reconheçam sua importância quando explicados. Isso reforça o papel das ONGs na educação e mobilização da sociedade, uma das oportunidades para o Terceiro Setor em 2025. Por que ONGs devem priorizar as mudanças climáticas em 2025 As mudanças climáticas influenciam diretamente os planos de atuação e captação de recursos das ONGs. O aumento de desastres naturais não apenas amplia a demanda por ações emergenciais, mas também exige que as organizações adaptem suas práticas e desenvolvam soluções sustentáveis. Leia mais: https://www.portaldoimpacto.com/7-ongs-e-movimentos-que-pautam-justica-climatica-para-conhecer Essa preparação inclui repensar projetos e direcioná-los para as populações mais vulneráveis. Por exemplo, uma ONG que trabalha com segurança alimentar pode incorporar ações para apoiar agricultores familiares afetados por secas ou enchentes. Já organizações que atuam com habitação popular podem focar em soluções de moradia resiliente para eventos climáticos extremos. Tendências e oportunidades para as ONGs em 2025 Captação de recursos alinhada à sustentabilidade: Com o aumento do interesse corporativo em práticas ESG (Governança Ambiental, Social e Corporativa), muitas empresas estão buscando apoiar projetos sustentáveis. ONGs que apresentarem propostas bem estruturadas e transparentes têm grandes chances de atrair financiamento. Educação e conscientização ambiental: A falta de conhecimento sobre os impactos das mudanças climáticas é uma barreira, mas também uma oportunidade. Campanhas educativas podem sensibilizar mais pessoas sobre a importância de ações climáticas e engajar novos apoiadores. Participação na COP30: A Conferência do Clima, que será realizada em Belém do Pará, será uma vitrine global para destacar soluções climáticas locais e reforçar o papel do Brasil na agenda ambiental. ONGs podem aproveitar o evento para ganhar visibilidade, ter novas ideias e estabelecer parcerias. Uso de ferramentas tecnológicas: Plataformas como o Radar de Editais ( https://www.portaldoimpacto.com/radar-de-editais ) ajudam ONGs a encontrar oportunidades de financiamento para projetos relacionados à sustentabilidade. Além disso, tecnologias como sistemas de monitoramento climático podem ser incorporadas em ações locais. As mudanças climáticas representam um desafio sem precedentes, mas também uma oportunidade para as ONGs liderarem ações inovadoras. Com estratégias, parcerias e educação ambiental, é possível não apenas mitigar os efeitos das crises climáticas, mas também promover justiça social e ambiental. Confira o Webinar na íntegra para saber mais sobre o assunto
Por Instituto Phomenta 21 de janeiro de 2025
O que o futuro reserva para o financeiro das ONGs? Sabemos que essa é uma pergunta que afeta integrantes do Terceiro Setor em todo início de ano, e foi um dos temas que norteou o webinar Futuro em Foco: Tendências de 2025 para o Terceiro Setor , promovido pela Phomenta em dezembro de 2024. Durante o evento, profissionais da Phomenta trouxeram dados sobre o cenário que se espera para as organizações no próximo ano, além de comentar caminhos para enfrentar a competição por recursos e fortalecer a sustentabilidade das organizações. Um cenário de ajustes e adaptações Os números apresentados no webinar destacaram o aumento do interesse em práticas ESG (Governança Ambiental, Social e Corporativa) entre empresas, mas também revelaram um dado preocupante: 62% dos investidores sociais preveem reduzir seus aportes em 2025, de acordo com o Relatório BISC 2024. Isso evidencia um cenário desafiador para as ONGs, que precisarão diversificar fontes de financiamento e buscar novas formas de engajamento com doadores. Paralelamente, o uso de leis de incentivo foi apontado como uma alternativa cada vez mais relevante. As ONGs que conseguem estruturar projetos consistentes e alinhados aos requisitos legais têm atraído investidores interessados nos benefícios fiscais. Confira o Webinar na íntegra:
Por Instituto Phomenta 13 de janeiro de 2025
A Inteligência Artificial (IA) tem impactado profundamente diferentes áreas da sociedade, e sua aplicação no campo social não é exceção. Para as ONGs, essa tecnologia pode oferecer oportunidades de otimizar processos, ampliar alcance e gerar maior impacto em suas causas, mas também apresenta desafios que precisam ser abordados com ética e responsabilidade. O que é a Inteligência Artificial e como ela pode ajudar as ONGs? A IA é um ramo da tecnologia que simula capacidades humanas como aprendizado, tomada de decisão e reconhecimento de padrões. No contexto das ONGs, isso significa ferramentas que podem automatizar tarefas, analisar grandes volumes de dados e melhorar a eficiência operacional. Além disso, sistemas de IA podem ser adaptados para atender pessoas com deficiências, ampliando o alcance das organizações e tornando suas ações mais inclusivas. Leia mais: https://www.portaldoimpacto.com/inteligencia-artificial-e-seu-potencial-para-as-ongs-parte-1-4 E na prática? Algumas ONGs já fazem uso destas ferramentas através de: Chatbots: Os chatbots são programas de computador que simulam uma conversa humana, oferecendo respostas automáticas e personalizadas. Eles podem ser usados para facilitar a comunicação, como no atendimento a dúvidas frequentes de beneficiários ou doadores, reduzindo custos e otimizando o tempo da equipe. Análise de dados: A Inteligência Artificial pode identificar padrões em campanhas de doação, prever demandas futuras e melhorar a alocação de recursos. Campanhas personalizadas: ONGs podem usar IA para segmentar públicos e criar mensagens mais efetivas, aumentando o engajamento com a causa. Em 2025, espera-se que essas inteligências sejam ainda mais utilizadas. O assunto foi discutido no Webinar Futuro em Foco, da Phomenta, que buscava apresentar as principais tendências para Terceiro Setor. Confira abaixo:
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