Para captar recursos, foque no seu doador
Este conteúdo foi produzido por Mercado Livre Solidário
Conheça algumas técnicas e ferramentas para colocar o doador no centro da estratégia de mobilização da sua organização.
O uso de dados cresceu exponencialmente em todas as esferas da sociedade, o que possibilitou que cada setor direcionasse melhor suas estratégias de abordagem de seus públicos. Além disso, o foco na experiência do usuário tem mudado a maneira como os negócios e as organizações são pensados e estruturados.
Esse conceito pode cair como uma luva para as organizações sociais, uma vez que tende a ajudá-las a estabelecer estratégias de relacionamento com doadores a partir da captura e análise de informações. Isso representa uma oportunidade e tanto!
Neste artigo, vamos mostrar como algumas técnicas usadas por empresas para atrair e fidelizar clientes podem ser aplicadas por sua organização para impulsionar o relacionamento com doadores. Confira!
Você conhece o perfil do seu doador? Existe mais de um perfil de doador? Quanto eles doam e com qual frequência? Qual das suas campanhas foi mais efetiva com cada perfil de doador?
Responder a perguntas como essas é fundamental para organizações que pretendem impulsionar a captação de recursos por meio de técnicas que colocam o doador no centro de suas decisões. Por isso, antes de começar a pensar em qualquer ferramenta tecnológica para apoiar esse trabalho, há alguns passos que você pode dar hoje mesmo, com algumas informações que você talvez já tenha ou que provavelmente consegue levantar com certa facilidade.
PASSO 1: Mapeamento
- Dedique um tempo para entender quem são as pessoas que já apoiam a sua causa.
- Essa análise pode levar em consideração, por exemplo, características demográficas (gênero, idade, escolaridade etc.) e geográficas (cidade, bairro etc.) e o relacionamento com a organização (doador pontual, doador recorrente etc.).
- Com esses dados em mãos, avalie: essas pessoas formam um grupo uniforme ou é possível segmentá-las em mais de um perfil?
PASSO 2: Aprofundar o conhecimento
- Para aprofundar ainda mais o conhecimento sobre essas pessoas, faça pesquisas ou entrevistas com algumas delas para levantar informações como hábitos, hobbies, crenças, estilo de vida, canais de contato preferidos, critérios de decisão para doação etc.
- Com essas informações em mãos, você pode criar uma ou mais personas que reúnam as principais características dos seus doadores.
- A persona é uma personagem fictícia, criada com base em perfis reais, que pode ajudar a equipe responsável pelas ações de comunicação.
- Tendo uma visão mais clara de com quem a organização está falando e o que você quer falar com cada um, fica mais fácil encontrar o tom de voz e a abordagem certa. A RockContent disponibiliza um material completo sobre o processo de criação de personas.
PASSO 3: Entender a jornada
- Desenhe a jornada do doador: conhecendo bem os hábitos do doador, é possível desenhar o caminho que ele faz até a decisão final de doar.
- Isso ajuda a entender qual o tipo de comunicação certa para cada etapa dessa jornada, o que torna a experiência do doador cada vez melhor e eficaz.
- Cada persona pode ter uma jornada diferente. Veja aqui como fazer isso.
Com essa estratégia desenhada, podemos partir para algumas ferramentas que te ajudam a colocar tudo isso em prática.
Já pensou em usar uma ferramenta de CRM?
Do inglês Customer Relationship Management, ou Gestão do Relacionamento com o Cliente, CRMs são sistemas desenvolvidos por empresas para armazenar e gerenciar de forma organizada e inteligente todas as informações relevantes sobre seus consumidores.
No caso das organizações sociais, essas ferramentas permitem automatizar processos de doações (com emissões de boletos, débitos em contas, cartões de crédito etc.), segmentar os cadastros de doadores em grupos menores, organizar e analisar resultados de campanhas, manter os cadastros atualizados e em segurança, enviar mensagens personalizadas, gerar relatórios mensais de doações, entre outras funcionalidades.
Esse tipo de ferramenta permite que você implemente conversas customizadas com seus segmentos de doadores e mantenha um relacionamento consistente e de longo prazo. Outra vantagem é sua agilidade, já que os processos podem ser automatizados.
A tecnologia, no entanto, não exclui a necessidade de se ter pelo menos um profissional capacitado para definir a estratégia que será utilizada com cada público, elaborar o planejamento, produzir conteúdos relevantes, acompanhar e analisar os resultados das campanhas.
Há diversas opções de CRM disponíveis, algumas delas com bons recursos gratuitos: a maior parte é mais direcionada para empresas, como as nacionais
Agendor e
Nectar, mas há também algumas mais customizadas para ONGs, como a
Trackmob e a
HYB.
Já ouviu falar de Business Intelligence?
Business Intelligence (BI) é um conjunto de métodos e ferramentas para a consolidação, organização e visualização de dados. Em poucas palavras, BI é transformar dados em informações úteis que apoiem as decisões da organização. Esses métodos servem para evitar que tais decisões sejam tomadas com base em “achismos”.
Essa técnica pode ser empregada por qualquer área — RH, Financeiro, Marketing, Voluntariado etc. Novamente, vale ressaltar que, por trás das ferramentas, é preciso que haja pessoas com clareza dos objetivos e metas da sua organização. Afinal, são esses objetivos que vão nortear tanto a definição de quais dados serão captados, como a formatação dos relatórios de análise.
Hoje, há diversas ferramentas de BI disponíveis, entre elas o Google Data Studio, gratuito para quem tem uma conta Google, e o Microsoft Power BI.
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